Estreou em cartaz nos cinemas do
Brasil o filme GUERRA MUNDIAL Z (Paramount), uma nova versĂ£o da visĂ£o
apocalĂptica do fim do mundo em que a populaĂ§Ă£o mundial se transforma em zumbis
e começa a eliminar os normalmente sĂ£os
Texto: Eduardo Abbas
Dessa vez cabe ao astro Brad
Pitt combater a praga mundial no intuito de salvar a sua famĂlia e toda
a humanidade que resta na face do planeta. Dirigido por Marc Foster, que tem no
currĂculo o interessante A Procura da Terra do Nunca (Miramax
/ Buena Vista) e 007 Quantum of Solace (MGM)
o filme tem nas cenas de aĂ§Ă£o e destruiĂ§Ă£o em massa o ponto forte, numa
realizaĂ§Ă£o excelente com a insuperĂ¡vel ajuda dos computadores de Ăºltima geraĂ§Ă£o
usados em Hollywood. O filme tem ainda versões em 2D e 3D e arrasta o para
dentro da tela a platĂ©ia Ă¡vida por filmes do gĂªnero terror/ficĂ§Ă£o.
A idéia de o apocalipse terrestre
ser formado por zumbis nĂ£o Ă© nova no cinema. Apesar do roteiro e da histĂ³ria de
Guerra
Mundial Z serem originais, Ă© difĂcil acreditar que o romancista Max
Brooks, especialista em livros de zumbis e filho do cineasta Mel
Brooks (isso mesmo, aquele que fez comédias tipo Banzé no oeste, A
histĂ³ria do mundo parte 1, Alta ansiedade entre outras),
nĂ£o tenha sido influenciado por outra obra que trata do mesmo tema, mas em proporções
menores na realizaĂ§Ă£o, ficando apenas em Manhattan.
I Am Legend,
titulo do livro de Richard Matheson, foi usado como base para a adaptaĂ§Ă£o
de The
Omega Man (Warner) e que teve o astro do
momento Charlton Heston no papel principal. Exibido no Brasil com o
tĂtulo O Ăºltimo homem na face da terra, o filme se passa no ano de 1975, onde uma guerra biolĂ³gica entre a China e a atĂ© entĂ£o existente UniĂ£o
SoviĂ©tica provoca uma praga bacteriolĂ³gica que elimina a maioria
da populaĂ§Ă£o humana da terra. Resta ao herĂ³i tentar sobreviver na Nova York dos
anos 70 preso a um bunker e eliminando os zumbis que tentam a todo custo trazĂª-lo
para o lado obscuro que se transformaram depois da praga.
Esse
mesmo livro em 2007 gerou uma refilmagem, agora com Will Smith no Eu
sou a lenda (Warner) em que muitos consideram, e
eu me incluo nessa lista, muito pior que o filme de 71. Tecnicamente Ă© melhor
por causa dos novos recursos desenvolvidos, mas em se tratando de um delay de
36 anos, a tĂ©cnica de atuaĂ§Ă£o e de soluĂ§Ă£o dos problemas que o primeiro roteiro
enfrentou por causa das limitações que existiam na Ă©poca, nĂ£o justificam sua
inconsistĂªncia e a falta de charme que sobrou na primeira versĂ£o, a
criatividade superava a dificuldade.
Para
vocĂª que nĂ£o quer se arriscar ir ao cinema sem saber aonde esta pisando, o
trailer 1 e o trailer 2 podem te ajudar a decidir se vale a pena olhar para o fim do mundo, agora pelos
olhos do Brad Pitt.
A gente se
encontra na semana que vem!
Beijos &
queijos
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