As 28 marcas de automóveis e comerciais leves associadas da ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) registraram crescimento de 30,6% nos emplacamentos no mês de dezembro de 2014, em comparação a novembro. No último mês do ano de 2014, foram emplacados 9.930 unidades, número exatamente igual ao de dezembro de 2013

Texto: Abeifa

Esse índice superou os 26,3% de crescimento registrado em dezembro de 2014 em comparação a novembro no total de emplacamentos de automóveis e comerciais leves realizados no país, considerando veículos produzidos localmente e as importações realizadas pelas associadas da ABEIFA, pelos fabricantes locais e outros.


Em dezembro, as associadas da entidade emplacaram 2.327 unidades a mais do que as 7.603 unidades registradas em novembro de 2014, “Esse aumento significativo, registrado no último mês do ano, sinaliza que os consumidores optaram por antecipar a compra ou a troca de seus veículos, possivelmente estimulados pela entrada do 13o salário e para aproveitar os preços praticados no mercado antes do aumento do IPI aplicado no dia 1o de janeiro de 2015. Nesse momento, é muito prematuro falarmos de reação ou retomada da confiança do consumidor, pois o balanço de 2014 mostra um ano de retração e inconstância do comportamento de compra”, comenta Marcel Visconde, presidente da entidade.
Os 96.578 emplacamentos das associadas da ABEIFA no ano de 2014 foi 14,3% menor do que o registrado no período de janeiro a dezembro de 2013, quando somaram 112.649 unidades.
“2014 foi um dos anos mais instáveis para o setor, com eventos que impactaram nosso mercado, como a Copa do Mundo, que resultou em menos dias úteis de vendas e, também, pelas incertezas naturais geradas pelo período pré-eleitoral. Esperávamos uma reação no segundo semestre, que demorou a acontecer”, complementa Marcel Visconde.
“Ainda é prematuro dizer que essa tendência de crescimento seguirá. Neste momento estamos atentos ao comportamento do câmbio, variável que impacta diretamente o nosso setor. Olhamos para o ano de 2015 com cautela e reforçamos que serão necessários ajustes na economia, para que a esperada retomada do crescimento aconteça e a confiança do consumidor seja resgatada”, finaliza o líder setorial.